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Reflexão: Mocidade e Velhice

Infância, juventude, madureza e velhice são simples fases da experiência material.

A vida é essência divina e a juventude é seiva eterna do espírito imperecível.

Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.

A velhice, pois, como índice de senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui, portanto, apenas um estado provisório da mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta redentora e santificante que o mundo nos oferece.

Nesse sentido, há jovens no corpo físico que revelam avançadas características de senectude, pela ociosidade e rebeldia a que se confinam, e velhos na indumentária carnal que ressurgem sempre à maneira de moços invulneráveis, clareando as tarefas de todos pelo entusiasmo e bondade, valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes na jornada para a frente.

Se a individualidade e o caráter não dependem da roupa com que o homem se apresenta na vida social, a varonilidade juvenil e o bom ânimo não se acham escravizados à roupagem transitória.

O jovem de hoje, pelas determinações biológicas do Planeta, será o velho de amanhã; e o ancião de agora, pela lei sublime da reencarnação, será o moço do futuro.

Lembramo-nos, porém, de que a Vida é imortal, de que o Espiritismo é escola ascendente de progresso e sublimação, de que o Evangelho é luz eterna, em torno da qual nos cabe dever de estruturar as nossas asas de Sabedoria e de Amor e, num abraço compreensivo de verdadeira fraternidade, no círculo das esperanças, dificuldades e aspirações que nos identificam uns com os outros, continuemos trabalhando.

André Luiz
(Do livro “Correio Fraterno”, Francisco Cândido Xavier)

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Nova mocidade no Geraldo Ferreira

Em Santo André!

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2ª edição da Maratona Olímpica

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Novas fotos: EGM 2011 e visita ao “Viva a Vida”

Veja as fotos dos últimos eventos da Regional ABC:

Visita Abrigo 2011
Encontro Geral 2011
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Ação Social 2011: saiba como foi

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De onde surgiu a Mocidade da Aliança?

Texto retirado integralmente do Dalhemongo. Não conhece? Devia! Lá tem tudo de Mocidade.

Recebemos, com muita alegria, um relato de Eduardo Miyashiro, diretor da AEE. De onde surgiu a Mocidade da Aliança?i

A primeira turma de Mocidade Espírita da Aliança iniciou em 1976, no CEAE Genebra. Seus dirigentes foram Heloisa Capellas Pires e Joel Beraldo. Eles já haviam participado de mocidades em centros espíritas da zona leste de São Paulo e também eram alunos da 1a. turma de Escola de Aprendizes do CEAE Genebra.

Eram entusiastas da idéia da Mocidade, assim como os demais amigos que eram filhos e familiares dos primeiros dirigentes da Aliança. Receberam forte apoio do Jacques Conchon, primeiro Diretor Geral da Aliança, porque este também havia participado ativamente do movimento da mocidade espírita paulistana, na década de 1960.

A experiência pessoal do Jacques com a Mocidade, no entanto, foi marcada por participar de turmas de mocidade onde os dirigentes ficavam por décadas! Aquela alegação de que o que valia era a juventude do Espírito e não a do corpo fazia com que o Jacques se perguntasse: então, qual seria a diferença entre uma mocidade espírita “independente” e um centro espírita autônomo?

Quando Joel e Heloisa se reuniram para elaborar um programa-piloto, partiram da sequencia de aulas do Curso Básico de Espiritismo do programa da Aliança (nessa época eram 12 aulas). Inseriram aulas sobre Leis Morais e virtudes cristãs e concluíram um programa de 40 aulas para o primeiro ano da Mocidade. Mas a grande novidade era o conceito de que a Mocidade seria um programa, com começo, meio e fim, para não ficar durando eternamente.

As regras do trabalho eram semelhantes às da Escola de Aprendizes, porém o clima de aula era próprio da Mocidade. Aula de 90 minutos, com preparação, caderno de temas, exposição da aula, vibrações e encerramento. Os expositores eram escalados entre o quadro da Escola de Aprendizes e os próprios dirigentes. Havia ainda uma regra adicional, sugerida pelo Jacques: o limite máximo de idade de 25 anos, tanto para alunos como para dirigentes, evitando que se perpetuassem turmas com pessoas de mais idade, que deveriam ser encaminhadas para as escolas de aprendizes.

A primeira turma começou com mais de 60 jovens. Houve muita atividade de estudo, trabalho e confraternização, ao mesmo tempo em que o programa era testado. Quando se completou as 40 aulas do primeiro ano, foi concebido o segundo ano, contendo uma série de temas mais profundos, com o aprofundamento das questões tratadas no Livro dos Espíritos, na Série André Luiz e outras obras de peso. Em 1977, também se decidiu dar início à 2a. turma de Mocidade, dirigida pelas pessoas que mais se destacaram no trabalho da primeira turma, que eram a Gisele Lorenzetti e o Zeca Capelas.

Também nessa época foi feito um esforço para se multiplicar o programa de mocidades para outros centros. A Gisele e a Mônica foram dirigir a primeira turma do CEAE-Casa Verde. O Luiz Carlos Orbolato dirigiu a 1a. turma em São José dos Campos (Grupo Espírita Francisco de Assis) e a Solange Marreiro, o Carlos Belém e a Zila Rosa Belém começaram a dirigir a 1a. turma no Litoral (Centro Espírita Irmão Timóteo, de São Vicente). O Maurício e a Helen começaram a dirigir a 1a. turma do CEAE-Manchester, na zona leste de SP.

Foram realizados os primeiros encontros de mocidade, em que se escolhia uma cidade para uma confraternização, em geral em um domingo pela manhã, das 8h30 às 12h30. Algumas vezes foram realizados no CEAE Genebra, em outras, em São José dos Campos ou São Vicente, ou no Parque Cemucam, da Prefeitura de São Paulo.

Havia diversos trabalhos para as turmas, como acompanhamento de caravanas das turmas de EAE, visita ao Lar Esperança e à Clínica Francisca Júlia, do CVV, em São José dos Campos, distribuição de mensagens nos cemitérios no Dia de Finados, faxina geral nos centros espíritas, gincanas de conhecimento, Campanha Auta de Souza, etc.

Foi definido mais um ciclo de aulas (o terceiro ano), com aprofundamento de leis morais. Em 1978, a 3a. turma do CEAE Genebra foi dirigida pela dupla José Roberto Espósito e Mara. Nessa turma eu fui aluno, junto com a Tais Lorenzetti e a Monica Conchon. A Tais dirigiu a 4a. turma. A 5a. turma foi dirigida por mim e pela Monica, a partir de 1979. Nessa época, foi definido um 4a. ano no programa, mas a 1a. turma já havia se encerrado. Esse 4. ano incluía uma série de estágios de trabalhos e atividades, como teatro, jornalismo, audiovisuais, noções de direito e contabilidade para abertura de um centro espírita, assistência social, etc. As aulas teóricas incluíam os livros clássicos dos continuadores de Kardec (Leon Denis, Gabriel Dellanne, Camille Flammarion, William Crookes, etc.) Ficou um programa muito pesado, mas a Diretoria da Aliança (Jacques, Flavio e Valentim) resolveu fazer essas aulas junto com a turma que eu dirigia, durante 6 meses, para que pudéssemos fazer uma avaliação embasada na vivência prática e não apenas na teoria. Após essa experiência, percebeu-se que a programação precisava de um ajuste, ou adaptação, pois a faixa etária das turmas começou a diminuir.

Nessa altura, o Paulo Amaral, a Angela Donda, o Carlos Belém e eu estávamos empenhados na elaboração de uma versão revisada do programa, que passou a ser incluído na 3a. edição do “Vivência”. Muitas noites foram consumidas nessa revisão.

Também foi nessa época que decidimos fazer um programa intenso de expansão do programa de Mocidade, que era um “ilustre desconhecido” entre os dirigentes de centros espíritas da Aliança. Então surgiu a Comissão de Apoio às Mocidades da Aliança e nós começamos a aparecer em todas as reuniões possíveis e imagináveis para incluir o assunto “O que é a Mocidade” na pauta.

Chegamos a montar uma secretaria da Mocidade, em uma sala do CEAE Manchester. Compramos material de escritório, contratamos uma estagiária de Secretariado em meio-período e organizamos a correspondência e o material didático. (Vale a pena lembrar que não existia computador, e-mail, celular, internet, etc.)

A partir daí, começaram a se multiplicar as turmas de mocidade em diversas regiões do país. A Aliança ainda não havia se descentralizado, então não existiam as regionais como as conhecemos hoje, porém sempre houve lideranças atuantes nos centros e nas mocidades, em diversas regiões, que nos apoiaram muito.

A Mocidade do CEAE-Londrina naquela época foi um grande destaque, com dinamismo e criatividade. Participaram ativamente de todos os encontros realizados em SP, na década de 1980.

Em 1984, eu completei 25 anos e, de acordo com a regra em vigor, saí da Mocidade. Junto com o Paulo, transferimos o material da secretaria da Mocidade, junto com a responsabilidade pela condução da mocidade da Aliança para os novos integrantes da CAM (Valnei, Gerson, Geraldinho, etc.).

No final desse mesmo ano, eu casei com a Beth, a quem conheci devido à Mocidade, e ainda acompanhamos a aventura das turmas que decidiram montar o primeiro encontro de Mocidades fora do estado de SP, exatamente em Londrina, como forma de agradecer e estimular aquela turma tão dedicada.

Bom, acho que, daí em diante, outras pessoas poderão escrever mais coisas sobre a Mocidade.

Abraços,

Eduardo

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